O NINHO:
O ninho fechado é o que dá
melhores resultados, por estar mais próximo das características apresentadas
pelo ninho da calopsita silvestre, isto é, aquele buraco escavado no tronco de
uma árvore.
Possui duas variações, o
horizontal e o vertical, sendo o primeiro deles mais utilizados no Brasil. São
confeccionados em madeira, com aproximadamente, 1,0cm de espessura, podendo ser
de madeira maciça ou de compensado para uso externo.
O tipo horizontal mede
aproximadamente 0,35m x 0,20m x 0,20m (CxLxA), apresentando uma divisão interna
que separa o ninho propriamente dito da ante câmara, a qual se comunica com a
abertura de entrada. A tampa superior é móvel, permitindo o exame interno e a
remoção da sujeira. Na câmara do ninho, a madeira do fundo é escava, o que
tendem a manter os ovos e filhotes ainda novos no centro do ninho, evitando que
se dispersem. A existência da ante câmara é importante, proporcionando um local
adequado a permanência dos filhotes quase prontos para deixar o ninho, uma vez
que, geralmente, nesse período, a fêmea já está de volta com uma nova postura.
A separação entre as duas
câmaras é importante para não haver problemas de passagem de ovos e filhotes
com poucos dias de vida, de um lado para o outro, o que pode acarretar a perda
dos mesmos, por falta de aquecimento e/ou de alimentação (figura a baixo)
Pouco utilizado para
calopsitas, o ninho vertical mede aproximadamente 0,23m x 0,23m x 0,38m
(LxLxA). A tampa superior é móvel, utilizada basicamente para limpeza. As
vistorias, neste ninho, tornam-se bem mais fáceis com a abertura de pequena
porta de inspeção num dos lados, provida de dobradiças e trinco, localizada a
aproximadamente 7,5cm da base. A entrada fica na parte superior do ninho e, do
lado interno, costuma-se fixar uma tela rígida que vai do buraco de entrada ao
fundo, objetivando facilitar principalmente a subida das aves e sua saída do
ninho. O fundo também deve ser provido de um oco escavado em madeira (Figura
abaixo).
O ninho deve ser fixado à
parede ou tela com absoluta segurança e ficar em local acessível, que permita a
fácil e rápida inspeção, com um mínimo de distúrbio às aves. O buraco de
entrada, tanto no horizontal como no vertical, deve ficar pouco acima do poleiro
mais próximo.
Para as calopsitas, não há
necessidade de fornecer material para forração interna do ninho, como acontece
com outros psitaciformes (agapornis, por exemplo), sendo ovos depositados
diretamente sobre a madeira. Entretanto, as calopsitas costumam roer partes
internas do ninho, de madeira mais mole e também o orifício de entrada, que
deve ser protegido com um anel de madeira mais resistente ou de alumínio.
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