28 de fevereiro de 2016

CRIAÇÃO DOS FILHOTES:



Com aproximadamente uma semana de vida os filhotes começam a abrir os olhos, ocasião em que também aparecem as primeiras penas, principalmente nas asas, crista e causa. Emitem um chiado característico quando estão sendo alimentados, oque de certo modo permite um acompanhamento à distância do se crescimento.

Quando nascem os filhotes, o suprimento de comida deve ser aumentado, mantendo os mesmos itens alimentares, dando-se especial atenção a alguns como grão germinados, ração extrusada, milho verde e verduras. Os pais ingerem os alimentos que são armazenados nos seus papos. Aí, sofrem a ação de enzimas e secreções que os transformam numa solução pastosa, a qual regurgitada aos filhotes.

Com a idade de aproximadamente 4 semanas, os filhotes começam a deixar o ninho e iniciar sua própria alimentação, embora os pais continuem a alimentá-los por mais duas ou três semanas. Mostram-se menores que os pais, especialmente quanto ao tamanho da crista e da cauda. Nessa ocasião, a fêmea inicia uma nova postura, cabendo ao pai a tarefa de alimenta-los. Caso os filhotes permaneçam dentro do ninho por 6 semanas, não saindo, significa ocorrência de problemas, que podem estar ligados a aspectos de ordem alimentar, patológica ou outros.


É fundamental o criador não permitir que o casal produza mais do que duas ou três ninhadas por ano. Caso contrário, continuará ocorrendo reprodução, com resultados sempre piores, levando com o tempo os reprodutores à exaustão. Para tanto, basta retirar o ninho dos viveiros após a obtenção da última ninhada do ano.

INCUBAÇÃO E ECLOSÃO DOS OVOS:



O fato de a fêmea não ficar no ninho durante os primeiros dias da postura é considerado normal. Ela costuma iniciar o choco quando há de 2 a 3 ovos já postos.

O macho também pode chocar os ovos. Geralmente, ele faz durante parte do dia e a fêmea, no resto do dia e a fêmea, no resto do dia e à noite, exibindo o casal um comportamento semelhante ao dos columbiformes.
A incubação leva em média 19 dias, podendo varias de 17 a 22 dias, em função de variações muito bruscas na temperatura ambiente ou de incubação deficiente, provocada por frequentes ausências do ninho.

O ambiente interno do ninho deve ser seco. A umidade necessária aos ovos é aquela proveniente das penas molhadas dos pais. Para tanto, é fundamental a existência de vasilha com água no viveiro ou gaiolão que permita ao casal banhar-se sempre que necessário. À propósito, calopsitas são aves que adoram tomar banho de chuva, manifestando essa satisfação até momentos antes de sua ocorrência, quando do barulho das trovoadas.
Ao redor do quinto dia de incubação pode-se examinar os ovos no ovoscópio para ver se estão fertilizados. Ovos gorados, vistos contra luz do aparelho, aparecerão translúcidos e brilhantes, ao passo que aqueles fertilizados mostrar-se-ão mais escuros e opacos. Entretanto, não se deve esquecer que o primeiro ovo posto eclodirá antes de o último mostrar-se fértil ao ovoscópio. Assim, não se recomenda descartas nenhum ovo antes do prazo de 30 dias.
Os filhotes nasceram na sequência em que os ovos foram postos, isto é, a intervalos de quase dois dias, revestidos com uma plumagem molhada, que seca rapidamente, tornando-se densa e fofa, e com os olhos fechados. Mesmo recém-nascidos, os filhotes de padrões de cor que têm olho vermelho são facilmente reconhecíveis por apresentarem a região oftálmica de cor vermelha e não preta.


Às vezes, o casal produz poucos ovos fertilizados nas primeiras ninhadas, gerando pequeno número de filhotes. O fato é normal e pode levar algum tempo para que o processo se normalize. Entretanto, se o fato persistir durante muito tempo ou mesmo não nascerem filhotes, o Criador deve substituir o macho ou a fêmea, ou ambos. 

O ninho para calopsitas


O NINHO:

O ninho fechado é o que dá melhores resultados, por estar mais próximo das características apresentadas pelo ninho da calopsita silvestre, isto é, aquele buraco escavado no tronco de uma árvore.
Possui duas variações, o horizontal e o vertical, sendo o primeiro deles mais utilizados no Brasil. São confeccionados em madeira, com aproximadamente, 1,0cm de espessura, podendo ser de madeira maciça ou de compensado para uso externo.
O tipo horizontal mede aproximadamente 0,35m x 0,20m x 0,20m (CxLxA), apresentando uma divisão interna que separa o ninho propriamente dito da ante câmara, a qual se comunica com a abertura de entrada. A tampa superior é móvel, permitindo o exame interno e a remoção da sujeira. Na câmara do ninho, a madeira do fundo é escava, o que tendem a manter os ovos e filhotes ainda novos no centro do ninho, evitando que se dispersem. A existência da ante câmara é importante, proporcionando um local adequado a permanência dos filhotes quase prontos para deixar o ninho, uma vez que, geralmente, nesse período, a fêmea já está de volta com uma nova postura.
A separação entre as duas câmaras é importante para não haver problemas de passagem de ovos e filhotes com poucos dias de vida, de um lado para o outro, o que pode acarretar a perda dos mesmos, por falta de aquecimento e/ou de alimentação (figura a baixo)



Pouco utilizado para calopsitas, o ninho vertical mede aproximadamente 0,23m x 0,23m x 0,38m (LxLxA). A tampa superior é móvel, utilizada basicamente para limpeza. As vistorias, neste ninho, tornam-se bem mais fáceis com a abertura de pequena porta de inspeção num dos lados, provida de dobradiças e trinco, localizada a aproximadamente 7,5cm da base. A entrada fica na parte superior do ninho e, do lado interno, costuma-se fixar uma tela rígida que vai do buraco de entrada ao fundo, objetivando facilitar principalmente a subida das aves e sua saída do ninho. O fundo também deve ser provido de um oco escavado em madeira (Figura abaixo).



O ninho deve ser fixado à parede ou tela com absoluta segurança e ficar em local acessível, que permita a fácil e rápida inspeção, com um mínimo de distúrbio às aves. O buraco de entrada, tanto no horizontal como no vertical, deve ficar pouco acima do poleiro mais próximo.

Para as calopsitas, não há necessidade de fornecer material para forração interna do ninho, como acontece com outros psitaciformes (agapornis, por exemplo), sendo ovos depositados diretamente sobre a madeira. Entretanto, as calopsitas costumam roer partes internas do ninho, de madeira mais mole e também o orifício de entrada, que deve ser protegido com um anel de madeira mais resistente ou de alumínio.

O acasalamento


ACASALAMENTO:

Estando as aves com idade mínima de um ano e devidamente sexadas, o criador deve proceder à formação de novos casais e/ou substituição de outros mais antigos, de acordo com a programação de acasalamentos previamente elaborada.

Os viveiros já devem estar prontos e com os ninhos instalados. A presença da fêmea e do ninho estimulam o macho e então todo um processo passa a se desenvolver. Tem início com o macho exibindo-se à fêmea: ele eleva e abaixa a crista, movimenta a cabeça de um lado para o outro, canta alto seu canto repetitivo e afasta as asas do corpo, sempre olhando para ela. Geralmente, tal comportamento ocorre sobre o ninho ou num poleiro próximo a ele. A fêmea, aparentemente, assiste de modo passivo a isso tudo. Cabe ao macho entrar primeiramente ao ninho, investigando-o, após o que a fêmea também entra. Esta, tendo aceito o macho, solicita a cópula abaixando-se no poleiro com as asas pouco afastadas do corpo, mantendo a cauda na horizontal. O macho passa então a cavalgá-la, subindo em suas costas e esfregando sua cloaca na dela por 5 a 10 minutos. Durante a cópula a fêmea emite um som característico, contínuo e baixo, inconfundível, que o criador reconhecerá imediatamente, identificando aves copulando. Podem ocorrer várias cópulas num dia, embora apenas um bem sucedida seja suficiente para fertilizar todos os ovos. Nesse período, que dura vários dias, a fêmea passa a entrar mais vezes no ninho e permanece cada vez mais tempo lá dentro. É o início de que a postura dos ovos deverá ocorrer brevemente. Nessa ocasião, a fêmea ingere grandes quantidades de cálcio e suas fezes tornam-se maiores e mais moles, fato absolutamente normal, que não deve ser confundido com diarreia, por exemplo.


De modo geral, o casal deve acertar sem maiores dificuldades. Entretanto, se o macho ou fêmea, ou ambos estiveram anteriormente acasalados com outros indivíduos e puderam vê-los ou ouvi-los, poderá ocorrer uma não aceita do companheiro recém- introduzido, manifestada por desinteresse, bicadas e tentativas de alcançar o antigo companheiro. O problema pode ser contornado pela remoção temporária dos pares antigos para outra área, onde não possam ser vistos ou ouvidos. Em outras situações, o entendimento pode também não ocorrer, por desinteresse do macho, da fêmea ou de ambos. Isso pode ser devido a erro de sexagem(casal de dois machos ou de duas fêmeas) ou a problemas de outro tipo. No primeiro caso, deve-se substituir um dos dois exemplares, de modo a obter-se realmente um casal. É um processo que pode tomar algum tempo do criador, principalmente em se tratando de padrões de cores que mascaram o dimorfismo sexual entre os dois sexos, como por exemplo o arlequim. No outro caso, podem estar ocorrendo situações onde é portador de alguma anormalidade. A substituição dos mesmos, então, é a medida correta a ser dotada. 

Maturidade Sexual



MATURIDADE SEXUAL:

Como aves domesticadas, as calopsitas podem se reproduzir durante todo o ano, entanto, sofrem a influência do clima e da estação do ano, principalmente em regiões mais frias. Assim, dias curtos e temperaturas baixas, atuam negativamente sobre sua reprodução. Ao contrário, em períodos de temperaturas mais elevadas, dias longos e presença de chuvas, o processo reprodutivo se acelera, o que em nosso país corresponde praticamente à primavera e verão.

A maturidade sexual é atingida a partir de 6 meses de idade, mesmo antes de ser possível uma sexagem visual. Entretanto, de modo algum as aves devem ser acasaladas até que atinjam um ano ou até 18 meses. Reprodutores jovens demais podem, por imaturidade, quebrar ovos, abandonar a incubação e até a criação dos filhotes, podendo as fêmeas virem a apresentar problemas de retenção de ovos. De outro lado, exemplares maduros tenderão a produzir boas ninhadas e filhotes saudáveis, mantendo sua fertilidade por muitos anos.

24 de fevereiro de 2016

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE CALOPSITAS



PERGUNTAS FREQUENTES


1) Minha calopsita espirra, devo me preocupar?
As penas fazem uma quantidade excessiva de pó. Este pó pode ser levado direto para as narinas e trato respiratório superior das aves de companhia, incluindo as calopsitas. Isso pode resultar em que a ave espirre para expelir o excesso de pó que são levados até suas narinas.
Se os espirros não são contínuos e, o espirro é seco (não produz nenhuma humidade ou muco), é normal. Se você notar que os espirros aumentam na frequência ou intensidade ou se começa a produzir muco, então será hora de encaminhar seu pet pássaro a uma consulta com um Med. VET especializado.


2) Bico escamoso em uma calopsita, é normal?  
Calopsitas adultas, muitas vezes têm um pouco de descamação nos lados da parte superior do bico e também uma pequena quantidade sobre a parte inferior do bico, especialmente na porção frontal. bico cresce continuamente e se o seu pássaro de estimação não mastigar itens para usá-lo para baixo corretamente, então ele pode mostrar excesso de descamação ao longo do tempo.

Desnutrição e falta de luz solar de amplo espectro pode contribuir para bico anormalidades, incluindo descamação excessiva. O seu veterinário de aves pode corretamente aparar qualquer tecido bico excesso usando uma ferramenta de moagem, se necessário, e pode instruí-lo sobre mudanças na dieta ou de criação que você deve fazer para o seu pássaro de estimação.

3) Como posso saber se minha calopsita está acima ou abaixo do peso?
Uma calopsita normal de estimação pode pesar 70 gramas, se é um pássaro pequeno de ossos, de curta estatura; um pássaro bem musculado, pode pesar 125 gramas. Como regra geral, se você pode sentir o osso esterno do seu pássaro com uma boa camada de musculatura de ambos os lados, é provavelmente um bom peso.

Para confirmar que seu pássaro de estimação está em um peso saudável, pergunte ao seu veterinário de aves para avaliá-la. Anote esse peso. Desta forma, você vai saber se o seu pássaro de estimação está ganhando peso, o que pode ser prejudicial, ou perda de peso, o que pode ser um sinal de doença.

4) Posso pegar alguma doença da minha calopsita? 
A doença mais significativa que é frequentemente associada com as calopsitas é a Chlamydophila sp. É uma bactéria primitiva que algumas calopsitas de estimação podem transportar sem mostrar sinais evidentes de doença. Muitas calopsitas com chlamydiose mostram sinais respiratórios ou sinais sistêmicos da doença. Em alguns casos, a Clamídia causa danos ao fígado lento.

Existem vários testes precisos, mas as calopsitas podem manter esta bactéria sob o radar e os veterinários nem sempre vão ter um resultado positivo do teste em uma ave infectada.
Pet aves, pode afligir as pessoas com uma condição conhecida como doença pulmonar do depositário das aves (pneumonite de hipersensibilidade ou alveolite alérgica). Esta reação alérgica muito perigosa em humanos resulta da exposição à poeira dos pássaro e pelos. A única maneira de impedir danos nos pulmões em curso é, impedindo a exposição a aves inteiramente. Isso é muitas vezes doloroso, pois é mais provável de ocorrer em pessoas com aves de estimação.

5) Devo ter as penas das asas aparadas da minha calopsita, ou deveria deixá-lo voar? 
Aves de estimação que voam são mais propensos a ter um peso saudável e ter menos problemas com ovo de ligação, mas há desvantagens definitivas .

Calopsitas Pets, que recuperaram a habilidade de voar, muitas vezes tornam-se mais grosseiras, agressivas, independentes e individuais, o que torna difícil para os proprietários para pegar um pássaro solto para colocá-lo de volta na gaiola.
Aves de estimação sempre existe o risco de fugir de casa por engano. Um proprietário pode atender a porta com um pássaro de estimação em seu ombro, e o pássaro de estimação pode fazer uma pausa para ele. Outros podem tornar-se assustados e voar para fora de uma porta aberta ou janela. 

A decisão de se ou não para aparar penas das asas da sua calopsita é uma questão pessoal e deve ser feita depois de discutir a sua situação em casa com o seu veterinário. Em caso de dúvida, têm as penas aparadas, como elas vão voltar a crescer dentro de cerca de seis meses. 

POSTURA DAS CALOPSITAS



POSTURA:

A presença do ninho estimula e encoraja o casal a criar. A postura pode ter início de uma a duas semanas após a união do casal, desde que estejam sexualmente maduros, em boas formas físicas e prontos para criar. Geralmente, quando a fêmea entra no ninho a tarde e passa a noite lá dentro, é quando ela bota o primeiro ovo. A postura usual varia de 4 a 7 ovos, em média 5, colocados em dias alternados. Os ovos são brancos, variando no formato desde o quase esférico até o alongado, pesando ao redor de 6,5 gramas, cada.
Durante a época da postura a fêmea passa a maior parte do tempo no ninho. Geralmente o macho permanece sobre o ninho ou no poleiro mais próximo.
No sistema de criação em colônia, num único ninho podem ser encontrados 10 ou mais ovos, provenientes da postura de várias outras fêmeas. Como a ocupante do ninho não consegue incubar adequadamente tantos ovos, podem ocorrer perdas de ovos e filhotes.

Desnecessário frisar que durante o período de reprodução, o local onde ficam as gaiolas ou viveiros deve ser o mais tranquilo possível. 

RECEITAS DE FARINHADAS

RECEITAS:

Receita 1 – Farinhada básica – um ovo cozido amassado para duas colheres de farinha de milho (fina = fubá ou média). Outra farinhada: para cada ovo cozido amassado + 1 colher de sopa de proteína de soja texturizada + 1 colher de sopa bem cheia de farinha de milho média + 1 colher de sopa bem cheia de milheto. Dar 1 vez por semana. Pode-se eventualmente acrescentar uma pitada de levedura de cerveja (rica em complexo B). Experimentar colocar Mucilon junto como ovo cozido. Espremer uma cenoura cozida junto com o ovo.
Receita 2 – Farinhada incrementada – um ovo cozido descascado e amassado, para uma colher cheia de fubá, mais uma colher de sopa de soja texturizada média ou fina, e mais uma pitada de Penavit Plus em pó.
Receita 3 – Farinhada proteica – farinha de rosca 20%, Neston (Floco de cereais – trigo,cevada e aveia)- 60%, Farinha Láctea – 20%. Para cada quilo de farinhada pronta acrescentar 45 gramas de pré-MIX (aminoácidos essenciais) encontrado em lojas de animais e 45 gramas de fosfato bi-cálcico. Para cada quatro colheres (sopa) das farinhas acrescentar um ovo cozido triturado.

Receita 4 – Farinhada sopão – 1 Kg de farinha de rosca, 1 Kg de farinha de mandioca, 1 Kg de farinha de milho, 3 colheres de sopa de casca de ovo moída no liquidificador (bem miúda),5 ovos espremidos em peneira (gema e clara), água. Misture tudo até tomar um formato uniforme.Vá adicionando água para que a farinhada fique úmida.

MINERAIS PARA CALOPSITAS


MINERAIS:

AREIA GROSSA E FARINHADA DE OSTRAS:
As Calopsitas, como várias outras aves, possuem o chamado estômago mecânico (moela), onde os alimentos duros (sementes etc.) são triturados com o auxílio de partículas, ingeridas frequentemente. Assim, a areia grossa e lavada e a farinha de ostra têm essa função, auxiliando sobremaneira a digestão dos alimentos, sobretudo de aves em gaiolas. Esta última, por ser rica em cálcio, também é excelente para formação da casca dos ovos.

OSSO DE SIBA:
Por ocasião da postura, as fêmeas consomem grandes quantidades de cálcio. Fato semelhante ocorre durante o crescimento dos filhotes, ocasião quem esse elemento deve estar obrigatoriamente disponível.
O osso de siba nada mais é do que uma estrutura calcária interna de um molusco marinho. Às vezes não é encontrado facilmente, sendo um produto relativamente caro. Apresenta estrutura macia, sendo bem aceito pelas aves, tendo porém, curta duração.
Outra boa fonte de cálcio é constituída pelas cascas de ovos de galinha. Devem ser obrigatoriamente fervidos por meia hora ou esterilizados no forno para eliminação de agentes patogênicos transmissíveis às calopsitas.

CARVÃO VEGETAL:
Alguns criadores costumam colocar pedaços de carvão vegetal para as calopsitas roerem. Outros, preferem moê-lo, adicionando-o à areia e à farinhada de ostra.
Atua fisiologicamente, melhorando a digestão dos alimentos e contribuindo para a higiene das aves.

ALIMENTO INDUSTRIALIZADO PARA CALOPSITAS


Ração extrusada: é a ração que passa por um processo chamado extrusão. Neste processo, a ração é submetida a alta temperatura(mais ou menos 105º C), umidade e pressão em uma máquina chamada extrusora, que tem uma rosca sem-fim onde a ração é processada. Depois ela passa por uma matriz que dá a forma a ração(ossinho, pata, triângulos, etc) e é cortada. Após o corte, a ração passa por secagem, onde a temperatura diminui e a umidade é retirada até chegar a cerca de 12%. A ração é submetida ao banho de óleo, com óleos de origem animal e palatalizantes. Depois a ração é embalada.

Ração Peletizada: é a ração que passa por um processo chamado peletização, onde é submetida a umidade e calor (menos intensos que da extrusão), passa por uma matriz peletizadora, que é uma chapa redonda cheia de furos que dá forma a ração (macarrão) e é cortada em pellets de 3-5 mm.

Rações trituradas: são rações que sofreram o processo de peletização e foram trituradas em seguida para diminuir o seu tamanho.

Rações fareladas: são rações que não sofreram processamento nenhum, apenas houve a mistura dos ingredientes.
As rações peletizadas, extrusadas e trituradas, como passaram por processamento por calor, tem algumas propriedades de seus ingredientes modificadas, tornado os nutrientes mais digestíveis. Então, fala-se que estas rações tem maior digestibilidade, ou seja, o animal aproveita melhor.
Para cada tipo de animal, para cada fase, há uma recomendação do uso dos diversos tipos de ração.


NUTRIENTES PARA CALOPSITAS



NUTRIENTES:

As calopsitas silvestres, isto é, em vida livre, têm uma alimentação perfeitamente ajustada ás características do meio em que vivem. Já as domesticadas apresentam necessidades nutricionais diferenciadas, que devem ser supridas plenamente, em especial durante a quadra reprodutiva.
Nutrientes são substâncias que compõem os alimentos, variando nos mesmos quanto á composição e grau de participação. São classificados em: Proteínas, Carboidratos, Lipídeos, vitaminas, sais minerais e água.

ÁGUA:
A água pode ser considerada o nutriente mais importante para as Calopsitas (depois do oxigênio). É responsável pela Circulação dos nutrientes dentro do corpo da ave e dá sustentação aos tecidos.
Embora as calopsitas, por serem originárias de região árida, tenham pequena exigência de água, esta deve estar sempre disponível, limpa e fresca. 
A Calopsita pode perder quase toda a sua gordura corporal armazenada, bem como mais de metade das suas proteínas e ainda sobreviver. No entanto, a perda de 10% da água corporal, pode causar doenças graves. Sem a reposição da água que é perdida, o resultado será a morte.


PROTEÍNA:
Constituem o mais importante elemento formador de órgãos e estruturas moles do organismo. São fundamentais ao crescimento, reposição das perdas energéticas e formação de novos tecidos.
O corpo de uma ave é composto por aproximadamente 20 tipos de aminoácidos, que se constituem nos elementos formadores das proteínas. Alguns são sintetizados pela ave, integrando os chamados aminoácidos não essenciais. Entretanto, há outros como metionina, lisina, cistina, triptófano, treonina, valina, fenilalanina, tirosina, arginina, leucina e isoleucina, que não podem ser sintetizados no corpo da calopsita, constituindo os chamados aminoácidos essenciais. Devem, portanto, ser fornecidos através dos alimentos. A ausência de alguns destes aminoácidos essenciais pode acarretar diversos problemas como retardamento do crescimento, penas retorcidas, língua defeituosa e falta de pigmentação nas penas.

CARBOIDRATOS:
São formados de energia e calor. Incluem os açucares(glicose, frutose, lactose e sacaroses), o amido e a celulose. As sementes, cereais e frutas contêm altos teores, podendo chegar ao redor de 50%.

LIPÍDEOS:
Também chamados de gorduras, são fontes de energia, atualdo também no isolamento térmico do corpo, quando em baixas temperaturas. Em excesso na dieta, atrapalham o bom funcionamento do estômago e causam problemas na digestão dos alimentos, interferindo na utilização de outros nutrientes vitais. Ocorrem em quantidades razoáveis em diversas sementes(alpiste, painço, aveia etc...) e em altas concentrações em outras como o girassol, cânhamo, níger e linhaça, principalmente a primeira.

VITAMINAS:
São substâncias imprescindíveis ao perfeito funcionamento do corpo. Participam da construção de novos tecidos e do metabolismo, influem na resistência do organismo a doenças e atuam no crescimento e fertilidade da ave.
Geralmente as necessidades vitamínicas são bastantes pequenas, sendo que cada vitamina atua de modo especifico. A carência de cada uma produz consequências negativas que afetam todo o organismo da ave.
Normalmente as aves conseguem sintetizar algumas vitaminas a partir de alimentos desdobrados em seu intestino por bactérias que aí vivem em simbiose. A administração de medicamentos pode destruir essas bactérias, devendo-se, portanto, logo após o tratamento, administrar-se um complexo vitamínico para repor tais perdas.
Sob a luz do Sol, as aves conseguem sintetizar a vitamina D3, através da pele.

SAIS MINERAIS:
São elementos simples necessários á formação dos ossos, de certos tecidos e de outras estruturas. Sem dúvida, o cálcio e o fósforo são os mais importantes, fundamentais à formação da casca dos ovos, aos músculos e nervos, aos ossos e a outros processos metabólicos. Mais de 70% da cinza do organismo são cálcio e fosforo. Estão intimamente associados entre si à vitamina D3.
As Fêmeas, quando em período de postura, necessita de grandes quantidades de cálcio destinado à formação da casca dos ovos. 

21 de fevereiro de 2016

A Calopsita e seus Padrões de Cores



PADRÕES DE CORES:

Na natureza, todas as aves de uma espécie tenham a ser iguais. As calopsitas, por sua vez, em seu país de origem, exibem unicamente o padrão de cor conhecido como silvestre ou normal.
As mutações gênicas (alteram apenas os genes) que originam novos padrões de cores nas aves, são mais ou menos raras na natureza e, quando surgem, dificilmente a ave mutante sobrevive, vítima de predadores, principalmente.
A partir de 1960, o governo australiano proibiu a exportação de aves nativas do país. Com isso, a taxa de acasalamento entre aves da mesma linha de sangue (consanguinidade) das populações existentes, principalmente nos EUA e Inglaterra, começou a aumentar, proporcionando o surgimento e a fixação de outros padrões de cores.

PADRÕES DE CORES COM HERANÇA LIGADA AO SEXO:

São aqueles nos quais os genes determinantes das cores estão Localizados nos cromossomos sexuais, isto é, que definem o sexo da ave. São elas: Canela, Pérola, Lutino, Cara Amarela.

PADRÕES DE CORES COM HERANÇA AUTOSSÔMICA:

Neste caso, os genes que determinam as cores estão localizados em cromossomos chamados de autossomos. Os padrões são os seguintes:

Arlequim, Cara Branca, Fulvo, Prata, Prata Recessivo, Prata Dominante. 

A DOMESTICAÇÃO NA CALOPSITA



DOMESTICAÇÃO:

A Calopsita foi descrita pela primeira vez em 1792. É um membro da família das cacatuas, tendo sido originalmente denominada de papagaio-cacatua. O termo “Cockatiel”, em inglês, pode ter sido introduzido por um comerciante inglês de aves, Mr. Jamrach, o qual abreviou o termo holandês kakatielje, traduzindo-o como pequena cacatua.
Em 1838, John Gould, ornitólogo inglês, autor bem sucedido de livros sobre história natural, enfocando principalmente aves, visitou a Austrália, objetivando conhecer sua fauna, até então pouco conhecida, e realiza ilustrações de aves. Foi a partir de seu retorno em 1840, através dos livros e ilustrações divulgadas, que o público teve sua atenção chamada para a beleza das aves daquele continente, especialmente a calopsita. Ainda é creditado a esse pesquisador o fato de ter sido a primeira pessoa a levar calopsitas para fora da Austrália, contribuindo decisivamente para a divulgação da espécie.

Por volta de 1884, a calopsita já se encontrava bem estabelecida nos aviários europeus. Entretanto, a disseminação maciça dessa ave somente ocorreu a partir do surgimento da primeira mutação de cor, o arlequim, pouco antes de 1950. A partir daí, outros padrões de cores foram sendo fixados, ganhando então a calopsita enorme popularidade, igualando-se, praticamente, àquela do periquito Australiano. 

A Calopsita na Natureza

O nosso planeta nem sempre foi assim. Houve um tempo em que os cinco continentes formavam um só, chamado Pangéia. Há 140 milhões de anos, esse supercontinente se dividiu em vários blocos, que se deslocaram com o tempo até formarem os continentes de hoje. O menor deles, a Oceania, é formado por centenas de ilhas e a gigante Austrália, um lugar onde a vida evoluiu separada das grandes massas de terra.Longe dos grandes continentes, a Austrália pode ser considerada um lugar muito especial em termos de vida selvagem. Quando você ouve falar no país, que bicho lhe vem à cabeça? Um canguru? Um grande crocodilo? Esses bichos podem até simbolizar a fauna australiana, mas existem muitos outros.  (extraído da reportagem do GLOBO REPORTER - Tv Globo de televisão).
Austrália é o país que abriga mais de um milhão de espécies, o que corresponde a aproximadamente 85% de plantas, 84% dos mamíferos, mais de 45% das aves, e peixes encontrados somente nessa região.
As constantes alterações do habitat nativo e de paisagens decorrentes da atividade humana,  colocaram muitas dessas espécies originais em risco.   Ao longo de 200 anos, muitas espécies de plantas e de animais foram extintas.  Para outras tantas cuja sobrevivência está ameaçada, uma série de medidas de gerenciamento e de conservação foram adotadas pelo governo australiano juntamente em parceria com os Estados,  Governos locais, organizações não governamentais (ONG's), grupos de comunidade, para assegurar a proteção das espécies nativas. 
A exportação de aves nativas da Austrália é restrita e controlada.  Somente é permitida legalmente se não for com finalidades comerciais.  Residentes australianos que pretendam deixar pemanentemente o país tem a permissão de levar a calopsita, como sendo seu animal de estimação.



Blogger em Manutenção


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MUTAÇÕES DE CALOPSITAS

PADRÕES DE CORES:

Na natureza, todas as aves de uma espécie tenham a ser iguais. As calopsitas, por sua vez, em seu país de origem, exibem unicamente o padrão de cor conhecido como silvestre ou normal.
As mutações gênicas (alteram apenas os genes) que originam novos padrões de cores nas aves, são mais ou menos raras na natureza e, quando surgem, dificilmente a ave mutante sobrevive, vítima de predadores, principalmente.
A partir de 1960, o governo australiano proibiu a exportação de aves nativas do país. Com isso, a taxa de acasalamento entre aves da mesma linha de sangue (consanguinidade) das populações existentes, principalmente nos EUA e Inglaterra, começou a aumentar, proporcionando o surgimento e a fixação de outros padrões de cores.

PADRÕES DE CORES COM HERANÇA LIGADA AO SEXO:

São aqueles nos quais os genes determinantes das cores estão Localizados nos cromossomos sexuais, isto é, que definem o sexo da ave. São elas: Canela, Pérola, Lutino, Cara Amarela.

PADRÕES DE CORES COM HERANÇA AUTOSSÔMICA:
Neste caso, os genes que determinam as cores estão localizados em cromossomos chamados de autossomos. Os padrões são os seguintes:
Arlequim, Cara Branca, Fulvo, Prata, Prata Recessivo, Prata Dominante. 

Mutações significam alterações na cor das aves em relação à cor original, neste caso das calopsitas a cor original é a cinza silvestre, aquela encontrada na natureza.  


Mutações básicas (primárias) :
Arlequim
Lutino
Canela
Pérola
Cara Branca
Prata

Mutações combinadas (cruzadas) : 
Pérola-Arlequim
Canela-Arlequim
Canela-Pérola-Arlequim
Lutino-Canela
Lutino-Pérola
Lutino-Pérola Arlequim
Cara Branca-Lutino (albino)
Cara Branca-Arlequim
Cara Branca-Pérola
Cara Branca-Pérola-Arlequim
Cara Branca-Canela
Cara Branca-Canela-Arlequim
Cara Branca-Canela-Pérola-Arlequim 
Além dessas mutações, existem outras mais raras, muitas ainda não existentes no Brasil, que falaremos a seguir.

As mutações da calopsita são classificadas da seguinte forma : 
  • 1) Sexo-ligado : Lutino, Canela, Pérola, Bochecha Amarela
  • 2) Recessivo : Arlequim, Cara Branca, Fulvo, Pastel, Esmeralda, Prata Recessivo
  • 3) Dominante : Cinza Silvestre, Prata Dominante, Bochecha Amarela Dominante 

1) Sexo Ligado : São mutações que não precisam necessariamente ocorrer nos dois alelos para que manifestem na plumagem da ave.  Nos machos, por serem XX teria que ocorrer nos dois alelos e na fêmea, por ser XY, poderia ser herdada apenas do pai.
Em resumo, Sexo Ligado são as mutações que a fêmea somente precisa apenas herdar de um dos pais, pois fêmea é XY, enquanto que macho precisa herdar tanto do pai quanto da mãe pois são XX.
A fêmea sendo XY, não vai conseguir PORTAR a mutação ligada ao sexo, pois elas apenas tem um cromossomo X, mas basta que ela apenas receba a mutação de um dos pais para que a mesma se manifeste na cor da plumagem.

Lutino  

Ave branca apresenta ausência de melanina, por essa razão o bico e pés são rosados e olhos avermelhados. A sua coloração vai desde uma coloração no corpo quase branca até um amarelo forte.  Existe ainda a combinação do lutino com outras mutações, surgindo então Lutino-Pérola, Lutino-Arlequim, Lutino-Canela, etc. Algumas ave lutinas e albinas apresentam uma falha de penas logo abaixo do topete, que é uma herança de falha genética.

Lutino

Lutino Arlequim

Lutino Arlequim

Lutino Pérola

Lutino Canela


Geralmente os exemplares de lutinos apresentam uma ausência de penas embaixo do topete, que é caracterizado por falha genética.  De uns anos para cá, criadores têm conseguido obter lutinos sem essa falha.  Indicamos evitar cruzamento com aves que tenham a falha, na medida do possível, para que os filhotes não a herdem.

falta de penas abaixo do topete

Canela

Ave com as penas do corpo no tom canela, amarronzado (podendo ser claro ou mais escuro) e bico e patas  ligeiramente mais claros do que o cinza padrão silvestre.

do canela mais claro....

....ao canela mais escuro

Pérola

O perolado são "pintas" de cor amarela ou branca marcadas no corpo da Calopsita.  A coloração difere bastante, devido a  variação  da quantidade e intensidade do perolado.  A mutação Pérola pode combinar-se com outras mutações, conforme os exemplos a seguir:

Pérola

Pérola Canela

Pérola Cara Branca

Nos machos, à medida que torna-se adulto, após ter passado pelas mudas de penas, o perolado vai desaparecendo, ficando totalmente sem o perolado aos 12 meses aproximadamente, enquanto que na fêmea se mantém, veja o processo:

com aproximadamente 5 meses de vida

com aproximadamente 10 meses de vida

já adulto, com 15 meses de vida

o rajado na parte interna do rabo também vai saindo,
ficando totalmente cinza na fase adulta

Atenção :
Observamos que a perda do perolado nos machos que possuem a combinação ARLEQUIM-PÉROLA é mais lenta, podendo o macho permanecer com o perolado, mas não na mesma intensidade como antes das mudas.
A seguir, macho ARLEQUIM-PÉROLA, com 4 anos de vida, que ainda mantém resquícios do perolado, nas asas e no dorso. 

ainda filhote

adulto

Bochecha Amarela  

É uma das mas recentes mutações e a única que há Sexo-Ligado e Dominante.  A característica principal é a bochecha na cor amarela, ao contrário da cor laranja tradicional.  No cruzamento, é importante não fazê-lo entre uma ave Sexo-Ligado e outra Dominante, e também não é recomendado cruzar Bochacha amarela com Cara Branca.


2) Recessivo : uma mutação é recessiva quando é necessário que ambos os progenitores sejam ou portem mutação recessiva, para que possam obter filhote da mesma mutação. Isso acontece porque a cor selvagem é sempre dominante em relação à mutação recessiva.


Cara Branca  

Ausência de pigmentação amarela e a bochecha laranja no corpo.  Compare essa foto com a do casal Cinza Silvestre e perceba que a diferença somente existe na ausência do amarelo e laranja. 
Nos Caras Brancas existem combinações muito lindas como Cara branca Pérola, Cara Branca Pérola Canela, Cara Branca Arlequim, etc. 


Cara Branca Lutino (Albino)


A mutação Cara Branca Lutino, conhecida também como Albino (indevidamente), é uma combinação das mutações Cara Branca e Lutino.  Desse cruzamento surge uma ave branca com olhos vermelhos e pés e bicos rosados decorrente da ausência de melanina e lipocromo.

Para obter filhotes Cara Branca Lutino, veja as combinações possíveis:

Pai CB Lutino x Mãe CB Lutino
filhotes CB Lutinos (machos e fêmeas)

Pai CB Lutino x Mãe CB
filhotes CB Lutinos (fêmeas)

Pai CB e portador de CB Lutino x Mãe CB Lutino
filhotes CB Lutinos (machos e fêmeas)


Para que uma calopsita Lutino (tanto M quanto F) possa gerar filhotes CB Lutino, deverá portar a mutação Cara Branca

Pai CB x Mãe CB Lutino
não nascem filhotes CB Lutino


Algumas calopsitas CB Lutino apresentam uma coloração canela suave, nas costas e asas, que surgem à medida que vai ocorrendo a muda de penas:


Trata-se de herança genética trazida pelas Lutinas-Canelas.

Ao criar CB Lutino, seja cuidadoso na escolha de aves Lutinas que tenham esse tom acanelado nas penas, e que nao tenham ausência de penas atrás do topete (decorrente de falha genética), para não transferirem essa herança aos seus filhotes.

 Arlequim

A ave possui um mesclado, como se fossem manchas, de cinza com amarelo ou cinza e branco (nos caras brancas) ao longo do corpo.

Arlequins fundo branco (Cara Branca) com intensidade variável de cinza    




Arlequins fundo amarelo com intensidade variável nas manchas


Fulvo
  
Uma coloração que lembra o Canela mas com uma diluição de amarelo.  A ave tem olhos vermelhos escuros devido a pouca melanina, bicos e pés rosados.  Existem combinações de padrões como Fulvo-Arlequim, etc.

fulvo 

fulvo cara branca

Os fulvos nascem com o olho vermelho-cereja.

Pastel (pastelface)

A ave possui a coloração das bochechas no tom pastel.



Esmeralda 

A combinação de amarelo e cinza ao longo do corpo faz com que se pareça visualmente verde, daí o nome, também conhecida a mutação como Oliva.



3) Dominante : São aquelas mutações que se sobrepõem as demais, significa que requer apenas que um dos pais tenha mutação dominante, para poder passá-la para suas crias. Uma calopsita nunca será portadora de uma mutação dominante, isto é, sua mutação é visível ou não. 


Cinza Silvestre      

É a cor existente na natureza, por isso chamamos de "silvestre".  Quando filhotes, a calopsita é inteiramente cinza e com as bochechas laranjas, mas ao longo das mudas de penas, a partir de aproximadamente os 5 meses de vida, os machos vão adquirindo a coloração amarela, na cabeça e topete partir desta cor, enquanto que a fêmea permanece com a sua coloração ao longo de sua existência.

Processo de mudança da coloração da cabeça, nos machos silvestres

Prata

Mutação rara, Prata é uma coloração cinza, que vai de intensidade clara até mais acentuada.

a) Prata dominante

A calopsita possui tom de cinza mais claro, e olhos pretos. 

prata dominante portador de pérola e arlequim

No prata recessivo a calopsita possui olhos vermelhos, e bico e pés rosados.


Quando a ave carrega o gene dominante em apenas 1 dos cromossomos, é chamado fator simples, a cor "prata" se torna mais clara, enquanto que se o gene se encontra em ambos os cromossomos, chamado de duplo fator, a cor "prata" é mais escura. 
  
Bochecha Amarela Dominante

É muito similar ao Bochecha Amarela Sexo Ligado, com diferenças sutis quanto à intensidade na coloração da cor amarela e laranja.
  
Portadores

Portar uma mutação significa que, embora o pássaro não apresente visualmente (em seu fenótipo) determinada coloração, geneticamente a possui, portanto, sendo possível transmití-la aos filhos.  Significa também que essa ave herdou apenas metade do que seria necessário para que a mutação pudesse ser apresentada visualmente.

Calopsitas que portam a mutação Arlequim geralmente apresentam pequenas marcas/manchas na parte detrás da cabeça, na nuca, ou em algumas partes do corpo e isso facilita a identificação (em alguns casos pode ser não visível).   Essas manchas são geralmente amarelas em calopsitas de fundo amarelo, ou branco em calopsitas de fundo branco (caras brancas), veja:



CURIOSIDADE


Algumas calopsitas, tanto macho quanto fêmeas, podem apresentar algumas manchas em determinados locais do rosto e da cabeça, em volta dos olhos, face, testa, atrás da nuca, principalmente na época de reprodução, e depois de um tempo acabam por sumir.  Essas manchas são visíveis em calopsitas de fundo amarelo (cinza silvestre, Lutino, etc.) 


No livro da Birdkeeper, publicação australiana, diz que existem colorações que não são geneticamente controladas e que podem aparecer após o nascimento, ou até mesmo bem mais tarde.  Essas alterações de cores podem surgir e desaparecer em alguns momentos ao longo da vida do pássaro como ser uma mudança permanente.
E uma dessas alterações é essa pigmentação laranja  a causa exata ainda não foi cientificamente comprovada, mas o que se observa é que aparece mais comumente em aves reprodutoras, na região da face, que a causa pode ser hormonal ou decorrente do estresse causado na fase de reprodução (cansaço gerado nos cuidados com os filhotes).